terça-feira, 4 de outubro de 2011

CONAN – O Bárbaro

* Pedindo desculpas antes de tudo pelo atraso das minhas resenhas, mas tive realmente que me ausentar.. It's too late, I know.. Sorry!




Antes de tudo, acho necessário esclarecer que o lançamento de Conan agora em 2011, NÃO É Remaker da versão de '82 onde o Schwarzenegger estrelou! Este Conan é somente mais uma adaptação, um outro olhar de outro diretor sobre este personagem de quadrinhos lançados pela Marvel Comics desde a década de 30 (Agr parece q os direitos pertencem a Dark Horse Comics, mas isso não vem ao caso, só comentando rápido para os mais entendidos de Comic-books não me apedrejarem).
Portanto não cabem comparações entre os dois filmes, a não ser a abordagem de cada um sobre a fonte verdadeira, que são os quadrinhos de Conan; e o trabalho dos atores (tb como a direção) na interpretação do personagem protagonista.

Pois então, eu não pude deixar de alugar a primeira versão de '82 com o Schwarzenegger... Queria me lembrar mais claramente dos detalhes e tudo mais..
As duas versões possuem um enredo muito parecido até, iniciando o filme contando a história do pequeno Conan ainda menino aprendendo com seu pai as lições, sua passagem e evolução pelo submundo de ladrões e mercenários, e depois sua busca pela vingança pela morte de sua família atribuindo-a a algum vilão.. Cada filme teve seu vilão, e portanto um desenvolvimento de histórias diferentes.

Ainda que a introdução desta adaptação de 2011 tenha sido impactante, e construído cenas de ação instigantes, com toda certeza a versão de '82 fez muito mais sentido com uma evolução gradativa do pequeno Conan se tornando aos poucos no guerreiro bárbaro impiedoso. Ora, esse “Coninhan” 2011 parecia mais o filho do Capeta!! Não vou mentir.. a introdução já trouxe todo um ritmo para o filme; eu podia até ouvir um bom Death Metal tocando de fundo na trilha sonora... mas convenhamos que não fez sentido algum, e sim forçou uma barra..! Aqui já aponto um primeiro problema de Direção.

Apesar da crítica estar esculachando o 'coitado' do ator Jasom Momoa (quem interpretou Conan nesta versão de 2011), eu sinceramente achei que ele imprimiu com mais veracidade a personalidade do personagem de quadrinhos. Arnold é carismático e tinha um físico satisfatório à exigência para o papel, mas ele interpretou um Conan muito simpático e ingênuo por vezes.. E apesar de possuir uma massa muscular beem grande, usava desta só para demonstrar grandeza e força, e não toda a raiva, violência e atrocidade que o personagem do quadrinho pede.
Já o Jasom Momoa a meu ver, interpretou um Conan bem mais violento, rude, e impiedoso, imprimiu em seu timbre de voz um bom peso (apesar de alguns acharem isso meio caricato), e não vejo o problema do filme NELE.

Sim, problemas.. começando pelos personagens vilões representados por Stephan Lang e Rose McGowan.. Estes que são ótimos atores, Stephan Lang carregando um bom currículo e excelentes trabalhos, com seu personagem pouco desenvolvido e por vzs 'apatetado' demonstrando amor demais pela falecida mulher e filha, não me convenceu como “A Fonte de todo Mal”... E Rose McGowan, minha queridinha do seriado Charmed, a Page, me decepcionou muito interpretando a feiticeira vilã; achei ela fora do eixo de sua personagem, sem força e tensão necessárias para imprimir a maldade e perversidade, articulação das falas forçadas, e parecia o tempo todo q ela ia cair dos saltos qndo se mexia, demonstrando falta de equilíbrio corporal para interpretar os trejeitos d sua personagem; estava mto caricata e tb não convencia.
Aqui tb, mais um problema de visão de Direção..

O Roteiro estava fraco.
Na introdução, como um típico filme Épico, onde existe uma narração deixando o expectador à parte do contexto em que o filme se passa, dão aquela breve 'vomitada' de informações e aí então começa o filme.. Pois é.. mas parece que assim que o filme começou de fato só vimos ação, ação e ação, e pouco conteúdo e falas desenvolvidas (que aliás a versão de '82 tb possui este problema de falas e diálogos, porém desenvolve melhor a história durante o filme). Vimos espada, sangue, sangue, espada, uma sucessão de cenas de ação e pouco conteúdo ao ponto de dar um soninho de leve por conta desse desgaste. Roteiro FRACO.
Não vou dizer q não entretém e que não vale a pena.. ok, entretém, porém não é aquele filme divertido e emocionante pelo qual vc fica vidrado a cada minuto que passa.

Sem querer ser infeliz demais c este filme, mas não posso deixar de falar sobre os dois problemas mais gritantes de Conan 2011: 3D e Áudio.
3D PÉSSIMO! 3D HORRÍVEL! 3D DISPREZÍVEL! Efeito 3D?! Ah é?! Onde?? CA-DÊ profundidade? CA-DÊ a imagem saltando da tela?
ZERO!! E a imagem ainda ultra embaçada, deu até dor de cabeça no final!!
Mas o pior mesmo, foi a displicência com o áudio das falas dos personagens. Genten, por diversas vzs, DIVEEERSAS vzs vc via o personagem falando (graças à legenda) e não ouvia nada!! ZERO som!
Como é que um problema grave e hiper visível, ou melhor, audível (ou não!) desse passa pela revisão?! TENSO!!

Enfim..
Acho que essa adaptação realmente foi um pouco infeliz... mas não coloco um pingo de culpa no pobre do Jasom Momoa.... longe dele..!
Vamos ver como será a continuação..



Minha Cotação: **********


SINOPSE:
O grande guerreiro Corin (Ron Perlman) sempre preparou seu filho Conan (Leo Howard) para ser um legítimo representante dos Cimérios, mas o jovem acabou testemunhando a morte do pai, vítima do terrível Khalar Zym (Stephen Lang), que usa o sobrenatural na busca incansável pelo poder absoluto e para ressuscitar a esposa. Mas o tempo passou e enquanto ele continua impondo seu reinado de terror, Conan (Jason Momoa) está pronto para vingar a sua gente e, principalmente, a sua família. Só ele pode salvar as nações de Hibória da maldade do exército de Khalar.



TRAILER:



FICHA TÉCNICA:
Título original: (Conan)
Lançamento: 2011 (EUA)
Duração: 115 min.
Gênero: Aventura
Diretor: Marcus Nispel
Elenco: Rachel Nichols, Rose McGowan, Stephen Lang, Ron Perlman, Jason Momoa, Leo Howard, Bob Sapp.
Produção: Boaz Davidson, Joe Gatta, Avi Lerner, Fredrik Malmberg, Les Weldon
Roteiro: Thomas Dean Donnelly, Sean Hood, Joshua Oppenheimer, baseado na história de Robert E. Howard
Fotografia: Thomas Kloss
Distribuidora: Califórnia Filmes
Estúdio: Lionsgate Films / Millennium Films / Nu Image Films
Classificação: 16 anos



CRÍTICA CABINE CELULAR, por Maurício Saldanha:




Para quem se interessar por ler uma crítica profissional mais elaborada sobre o filme, é só entrar em um dos links aqui à direta sobre cinema!



Kissu Kissu!

Um comentário:

  1. nossa marcinha, se eu ja noa tava nem um pouco afim de ver o filme, agora estou MENOS AINDA. ou seja, vontade ne eh nula, eh negativa ja KKKKKKKKKKKKKKKKK

    sobre o 3d, imagino q tenha acontecido a mesma coisa q aconteceu no filme furia de titãs, onde a unica coisa de 3d era a legenda, e eu fiquei morrendo de dor de cabeça pq ja noa vejo bem, e com a imagem td embaçada eu nao sabia se via sem o oculos 3d e so com o meu. ou so com o 3d... fora o enredo ruim, ja viu este? deve ser filho do connac pelo visto! aheuiheuia


    beijos!!!
    ah! passa la no blog, ele ta esperando a sua visitinha a um tempao hehe... logo vc q me incentivou! :)

    ResponderExcluir