(filmes que eu assisti no cinema em fevereiro)
Pois é galera.. Sei que estou
postando com anooos luuuz de atraso essas resenhas, porém quem não
pegou nos cinemas, e ainda achar que tiver a oportunidade de alugar
ou baixar, fica aí a minha opinião dos seguintes longas:
1. OS DESCENDENTES
TRAILER:
Não tenho mtas palavras para este
filme, exatamente pq acertou em cheio com objetividade, e prova o pq
de ter sido um dos indicados à estatueta mais famosa de 2012.
Drama familiar intimista, sensível,
dramático, não obstante com a pitada cômica na medida, e tudo isso
com extrema naturalidade..!
Cena I-M-P-A-G-Á-V-E-L de George
Cloney correndo pela rua de chinelos, completamente duro e
desengonçado, sendo a antítese do protagonista masculino forte,
atlético e rítmico.
A jovem atriz quem se passava por
sua filha primogênita, deu um banho de interpretação dramática,
mostrando com densidade a evolução de sua personagem, “costurando”
os fios da história. Seu amigo colorido me irritou um bocado em sua
apresentação, porém com o decorrer do filme, mostrou generoso
envolvimento e passou a conquistar os espectadores.
A atriz quem interpretava a filha caçula, também uma graça, incorporando a perfeita criança de 10 anos, completando o tripé da base familiar.
Sem grandes produções, porém com uma Direção e Roteiro magníficos.
Super emocionante.
A atriz quem interpretava a filha caçula, também uma graça, incorporando a perfeita criança de 10 anos, completando o tripé da base familiar.
Sem grandes produções, porém com uma Direção e Roteiro magníficos.
Super emocionante.
Minha Cotação: **********
2. A DAMA DE FERRO
TRAILER:
Meryl Streep é a grande Rainha do
cinema atual, isso não tem como contestar. Não à toa, e mais do que em
boa hora, finalmente foi a escolhida como Melhor Atriz, no Oscar de
2012.
Completamente imersa e literalmente
travestida por sua personagem – idêntica (!), rendendo tb o Oscar
de Melhor Maquiagem – Streep convenceu imediatamente, e por todos
os 105 minutos de duração, ser a legítima Dama de Ferro, a
Margareth Thatcher.
No entanto, o contexto
histórico-político de seu governo, foi mostrado com extrema
superficialidade, explicado em flashbacks aleatórios – devo dizer
que uma boa edição aqui é importante, e realmente foi –
priorizando a condição intimista da personagem, mal envolvendo o
espectador à Dama de Ferro de fato. Se preocuparam mais em ficar
sublinhando a defesa do governo de Direita britânico, e em fazer
jus ao apelido de Thatcher, com cenas mostrando sua personalidade
dura e intolerante.
Ofuscando e engolindo tudo isso, não tem como tirarmos os olhos de Meryl Streep, provando a cada projeto escolhido, o pq de ser uma das atrizes mais icônicas desta era cinematográfica.
Ofuscando e engolindo tudo isso, não tem como tirarmos os olhos de Meryl Streep, provando a cada projeto escolhido, o pq de ser uma das atrizes mais icônicas desta era cinematográfica.
Minha Cotação: **********
3. TÃO PERTO e TÃO FORTE
TRAILER:
Adaptação às telas do romance
“Extremamente Alto & Incrivelmente Perto” de Jonathan Safran
Foer, livro o qual não li e nunca ouvi falar (me perdoem a
ignorância), sinto q mesmo possuindo uma opinião após assistir a
versão cinematográfica, o meu olhar não seria de um todo completo.
Então eu realmente escreverei aqui,
uma opinião baseada somente na primeira experiência que tive com
esta história, sendo apenas a versão cinematográfica, sem adição
alguma de qualquer informação literária original.
Foi um dos filmes no mês de
fevereiro, e dos indicados ao Oscar que mais me chocou e mexeu
comigo.
Extremamente DENSO e PESADO, a sensação de tensão e agonia me acompanhou por todo o longa.
O ator protagonista Thomas Horn, quem interpretou um garoto obsessivo compulsivo, cuja obsessão fora alimentada ingenuamente por seu próprio pai (Tom Hanks – papel curto), transbordava uma estranha energia pesada e negativa, beirando a psicopatia. A entrega de Thomas ao papel fora tão intensa e à flor da pele, que para mim, ele poderia ter competido com qualquer ator do Oscar 2012 de Melhor Ator. Esse garoto é simplesmente uma revelação! Não a toa, ganhou o Award de Melhor Jovem Ator, por esta atuação maravilhosa!
Extremamente DENSO e PESADO, a sensação de tensão e agonia me acompanhou por todo o longa.
O ator protagonista Thomas Horn, quem interpretou um garoto obsessivo compulsivo, cuja obsessão fora alimentada ingenuamente por seu próprio pai (Tom Hanks – papel curto), transbordava uma estranha energia pesada e negativa, beirando a psicopatia. A entrega de Thomas ao papel fora tão intensa e à flor da pele, que para mim, ele poderia ter competido com qualquer ator do Oscar 2012 de Melhor Ator. Esse garoto é simplesmente uma revelação! Não a toa, ganhou o Award de Melhor Jovem Ator, por esta atuação maravilhosa!
Co-protagonizando, Max Von Sydow (o
padre do Exorcista) acompanhou com seu personagem a paranóia do
garoto, em toda sua leveza demonstrando afeto e preocupação,
marcando forte presença conquistando aos poucos a confiança do
menino. Interpretação magnífica e cativadora!
Sandra Bullock, fazendo o papel da mãe desesperada e afundada em dor, apesar de curta atuação, fechou o filme brilhantemente em agonia, porém com um forte e caloroso afago, não somente em seu filho, mas tb como em todos os espectadores, e então senti que pude inspirar e expirar lentamente com calma e alívio novamente.
Um filme de grandes atuações, e ótima direção.
Sandra Bullock, fazendo o papel da mãe desesperada e afundada em dor, apesar de curta atuação, fechou o filme brilhantemente em agonia, porém com um forte e caloroso afago, não somente em seu filho, mas tb como em todos os espectadores, e então senti que pude inspirar e expirar lentamente com calma e alívio novamente.
Um filme de grandes atuações, e ótima direção.
Só não posso falar do roteiro
adaptado, pois como disse no início, não li o livro.
Minha Cotação: **********
4. ALBERT NOBBS
Clássico clima de filme europeu,
com tramas de interesse em uma sociedade de falsos moralismos, aborda
a temática do lesbianismo no final do século XIX em uma Irlanda
puritana, e com hipocrisia velada.
Albert Nobbs, um mordomo de um
grande e chique hotel, fora interpretado pela atriz Glenn Close de
forma inacreditável e extraordinária. Glenn Close não fez um
homem, mas sim uma mulher travestida de homem para poder sobreviver
trabalhando em uma sociedade aonde as mulheres ainda eram vistas como
donas de casa ou prostitutas. Com o passar dos anos, Albert Nobbs se
acomodou de tal forma ao personagem que mergulhara para seus fins de
trabalho, que já havia esquecido de sua identidade feminina,
adotando inconscientemente, e principalmente naturalmente sua
condição masculina, tanto que um de seus sonhos era ser um “dono”
de negócios, e encontrar uma bela companhia feminina para se casar e
formar uma família.
No decorrer do filme, encontra com outro personagem de uma mulher (Janet Mcteer) que tb se travestia de homem para trabalhar e já possuía sua família, e então depois de anos pôde parar p refletir em sua condição, se abrindo e contando sua verdadeira história.
Não costumo fazer resumos dos filmes, mas no caso deste achei necessário, pq toda a trama se trata disso, e desenvolve de uma forma muito intimista e competente, graças ao trabalho das duas atrizes, que se travestiram INCRIVELMENTE, e realmente CONVENCERAM de que eram homens. Trabalho perfeito de entonação vocal, postura corporal, trejeitos rígidos, e claro, da magnífica maquiagem.
Elenco com atores conhecidos, mas realmente Glenn Close e Janet Mcteer engolem a todos.
No decorrer do filme, encontra com outro personagem de uma mulher (Janet Mcteer) que tb se travestia de homem para trabalhar e já possuía sua família, e então depois de anos pôde parar p refletir em sua condição, se abrindo e contando sua verdadeira história.
Não costumo fazer resumos dos filmes, mas no caso deste achei necessário, pq toda a trama se trata disso, e desenvolve de uma forma muito intimista e competente, graças ao trabalho das duas atrizes, que se travestiram INCRIVELMENTE, e realmente CONVENCERAM de que eram homens. Trabalho perfeito de entonação vocal, postura corporal, trejeitos rígidos, e claro, da magnífica maquiagem.
Elenco com atores conhecidos, mas realmente Glenn Close e Janet Mcteer engolem a todos.
Divino!!
Abaixo, foto de Glenn Close como Albert Nobbs, e Janet Mcteer como seu amigo Hubert Page, respectivamente:
Abaixo, foto de Glenn Close como Albert Nobbs, e Janet Mcteer como seu amigo Hubert Page, respectivamente:
Minha Cotação: **********
*** Estes textos compreendem apenas
uma opinião particular (a minha), não podendo ser considerados
críticas cinematográficas, pois as mesmas consistem em técnicas
jornalísticas, as quais eu não possuo conhecimento nem formação.
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