terça-feira, 22 de maio de 2012

RESUMÃO CINEMA FEVEREIRO – Pt. 2


(filmes que eu assisti no cinema em fevereiro)

Pois é galera.. Sei que estou postando com anooos luuuz de atraso essas resenhas, porém quem não pegou nos cinemas, e ainda achar que tiver a oportunidade de alugar ou baixar, fica aí a minha opinião dos seguintes longas:



1. OS DESCENDENTES

TRAILER:


Não tenho mtas palavras para este filme, exatamente pq acertou em cheio com objetividade, e prova o pq de ter sido um dos indicados à estatueta mais famosa de 2012.

Drama familiar intimista, sensível, dramático, não obstante com a pitada cômica na medida, e tudo isso com extrema naturalidade..!
Cena I-M-P-A-G-Á-V-E-L de George Cloney correndo pela rua de chinelos, completamente duro e desengonçado, sendo a antítese do protagonista masculino forte, atlético e rítmico.
A jovem atriz quem se passava por sua filha primogênita, deu um banho de interpretação dramática, mostrando com densidade a evolução de sua personagem, “costurando” os fios da história. Seu amigo colorido me irritou um bocado em sua apresentação, porém com o decorrer do filme, mostrou generoso envolvimento e passou a conquistar os espectadores.
A atriz quem interpretava a filha caçula, também uma graça, incorporando a perfeita criança de 10 anos, completando o tripé da base familiar.

Sem grandes produções, porém com uma Direção e Roteiro magníficos.
Super emocionante.


Minha Cotação: **********





2. A DAMA DE FERRO

TRAILER:

Meryl Streep é a grande Rainha do cinema atual, isso não tem como contestar. Não à toa, e mais do que em boa hora, finalmente foi a escolhida como Melhor Atriz, no Oscar de 2012.
Completamente imersa e literalmente travestida por sua personagem – idêntica (!), rendendo tb o Oscar de Melhor Maquiagem – Streep convenceu imediatamente, e por todos os 105 minutos de duração, ser a legítima Dama de Ferro, a Margareth Thatcher.

No entanto, o contexto histórico-político de seu governo, foi mostrado com extrema superficialidade, explicado em flashbacks aleatórios – devo dizer que uma boa edição aqui é importante, e realmente foi – priorizando a condição intimista da personagem, mal envolvendo o espectador à Dama de Ferro de fato. Se preocuparam mais em ficar sublinhando a defesa do governo de Direita britânico, e em fazer jus ao apelido de Thatcher, com cenas mostrando sua personalidade dura e intolerante.

Ofuscando e engolindo tudo isso, não tem como tirarmos os olhos de Meryl Streep, provando a cada projeto escolhido, o pq de ser uma das atrizes mais icônicas desta era cinematográfica.



Minha Cotação: **********




3. TÃO PERTO e TÃO FORTE

TRAILER:

Adaptação às telas do romance “Extremamente Alto & Incrivelmente Perto” de Jonathan Safran Foer, livro o qual não li e nunca ouvi falar (me perdoem a ignorância), sinto q mesmo possuindo uma opinião após assistir a versão cinematográfica, o meu olhar não seria de um todo completo.
Então eu realmente escreverei aqui, uma opinião baseada somente na primeira experiência que tive com esta história, sendo apenas a versão cinematográfica, sem adição alguma de qualquer informação literária original.

Foi um dos filmes no mês de fevereiro, e dos indicados ao Oscar que mais me chocou e mexeu comigo.
Extremamente DENSO e PESADO, a sensação de tensão e agonia me acompanhou por todo o longa.
O ator protagonista Thomas Horn, quem interpretou um garoto obsessivo compulsivo, cuja obsessão fora alimentada ingenuamente por seu próprio pai (Tom Hanks – papel curto), transbordava uma estranha energia pesada e negativa, beirando a psicopatia. A entrega de Thomas ao papel fora tão intensa e à flor da pele, que para mim, ele poderia ter competido com qualquer ator do Oscar 2012 de Melhor Ator. Esse garoto é simplesmente uma revelação! Não a toa, ganhou o Award de Melhor Jovem Ator, por esta atuação maravilhosa!

Co-protagonizando, Max Von Sydow (o padre do Exorcista) acompanhou com seu personagem a paranóia do garoto, em toda sua leveza demonstrando afeto e preocupação, marcando forte presença conquistando aos poucos a confiança do menino. Interpretação magnífica e cativadora!

Sandra Bullock, fazendo o papel da mãe desesperada e afundada em dor, apesar de curta atuação, fechou o filme brilhantemente em agonia, porém com um forte e caloroso afago, não somente em seu filho, mas tb como em todos os espectadores, e então senti que pude inspirar e expirar lentamente com calma e alívio novamente.

Um filme de grandes atuações, e ótima direção.
Só não posso falar do roteiro adaptado, pois como disse no início, não li o livro.



Minha Cotação: **********





4. ALBERT NOBBS



Clássico clima de filme europeu, com tramas de interesse em uma sociedade de falsos moralismos, aborda a temática do lesbianismo no final do século XIX em uma Irlanda puritana, e com hipocrisia velada.

Albert Nobbs, um mordomo de um grande e chique hotel, fora interpretado pela atriz Glenn Close de forma inacreditável e extraordinária. Glenn Close não fez um homem, mas sim uma mulher travestida de homem para poder sobreviver trabalhando em uma sociedade aonde as mulheres ainda eram vistas como donas de casa ou prostitutas. Com o passar dos anos, Albert Nobbs se acomodou de tal forma ao personagem que mergulhara para seus fins de trabalho, que já havia esquecido de sua identidade feminina, adotando inconscientemente, e principalmente naturalmente sua condição masculina, tanto que um de seus sonhos era ser um “dono” de negócios, e encontrar uma bela companhia feminina para se casar e formar uma família.
No decorrer do filme, encontra com outro personagem de uma mulher (Janet Mcteer) que tb se travestia de homem para trabalhar e já possuía sua família, e então depois de anos pôde parar p refletir em sua condição, se abrindo e contando sua verdadeira história.

Não costumo fazer resumos dos filmes, mas no caso deste achei necessário, pq toda a trama se trata disso, e desenvolve de uma forma muito intimista e competente, graças ao trabalho das duas atrizes, que se travestiram INCRIVELMENTE, e realmente CONVENCERAM de que eram homens. Trabalho perfeito de entonação vocal, postura corporal, trejeitos rígidos, e claro, da magnífica maquiagem.

Elenco com atores conhecidos, mas realmente Glenn Close e Janet Mcteer engolem a todos.
Divino!!

Abaixo, foto de Glenn Close como Albert Nobbs, e Janet Mcteer como seu amigo Hubert Page, respectivamente:







Minha Cotação: **********




*** Estes textos compreendem apenas uma opinião particular (a minha), não podendo ser considerados críticas cinematográficas, pois as mesmas consistem em técnicas jornalísticas, as quais eu não possuo conhecimento nem formação.




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